Finalmente, a pandemia de COVID-19 deixou a sua marca em todos os países da UE. Em comparação com a primeira onda, a segunda onda em curso apresenta ainda mais problemas, dado o maior número de países e pessoas que foram gravemente afetados pelo vírus. Portanto, a COVID-19 trouxe muitos desafios ao bom funcionamento de todos os sistemas de saúde em todo o mundo, trazendo à tona vários problemas que até agora estavam apenas ocultos.
Em particular, o elo frágil e a falta de integração efetiva entre os cuidados de saúde primários e secundários revelaram-se em toda a sua dramaticidade. Como resultado, a maioria dos planos de saúde secundários na Europa entrou em colapso (especialmente durante a primeira onda).
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Por um lado, é provável que a experiência recente do COVID-19 aumente o nível de complexidade necessário para intervenções e mudanças, por outro lado, a pandemia pode provocar reformas há muito esperadas na forma como os cuidados de saúde são recebidos e prestados.
No entanto, agora mais do que nunca, uma liderança nacional forte, um plano de investimento público significativo para o sistema de saúde, maior envolvimento da comunidade e uma estratégia clara de comunicação do governo são necessárias para que essas mudanças sejam efetivas.
Dra. Adriana de Góes Soligo | Clínica de Reprodução Humana Assistida
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